5 de novembro de 2008

yes, we can



Fiquei radiante com a vitória de Barak Obama para a presidência dos Estados Unidos da América. Radiante! Confesso que, apesar das sondagens, mantive tive uma pequenina desconfiança em relação à votação. Não gostei de muitas das coisas que ouvi ao longo da campanha e não gosto mesmo nada de Sara Palin, uma perfeita idiota, uma mulher ignorante.
Mas nada disso hoje me importa. Hoje o dia fica marcado pelas palavras que todos nós podemos por em prática nas nossas vidas e que, como se viu nestas eleições irão mudar, de certeza o mundo, tornando-o diferente e acredito que muito melhor. Yes, we can! Sim, eu também posso e sim, eu acredito.
Felicito os americanos, que assumo sempre vi com alguma desconfiança. Não falo dos dos habitantes de Nova York (onde reside um pouco do mundo inteiro) mas sim da América profunda. Felicito os que se envolveram activamente a defender esta ideia e todos os que votaram. E, felicito o homem que considero muito, muito importante para todos nós. Parabéns sr. presidente, parabéns sr. mudança, parabéns democracia. Parabéns América!

Que bom poder conversar com os meus filhos, ao pequeno almoço, acerca do que tinha acontecido nestas eleições. Falar-lhes do orgulho que tenho no mundo onde os vejo crescer. Transmitir-lhes que caiu mais uma barreira desta vez a do preconceito e que numa renhida batalha ganhou a inteligência e a esperança. Um dia irei também falar-lhes de Martin Luther King e de um sonho que hoje se fez um pouco mais realidade. Que reconfortante foi sentir que, apesar de perceberem pouco de política, registavam nos seus olhares a minha alegria esta manhã e que nunca irão esquecer este nome: Barak Obama.

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