5 de abril de 2009

Escrever nos braços



Tenho andado um pouco ausente deste blog pois os meus dias têm sido muito, muito intensos. São tantas as novidades e as pessoas com quem me tenho cruzado que digerir tanto não tem sido fácil e acomodar todas estas coisas cá dentro muito menos. Então, hoje, que tenho a tarde mais livre têm-me visitado vários momentos dos últimos dias. Este é um deles. No último dia de aulas, participei numa iniciativa na escola da minha filha mais velha, cujo objectivo é reunir fundos para a turma inteira ir, com a professora e mais animadores, um Centro de Ciência Viva.

Entre uma feira de usados, uma banca de rifas, e vários bolos, deliciosos, vendidos à fatia, coube-me a tarefa de fazer pinturas faciais.

Sem desenhos para me apoiar, fui desenhando tigres, borboletas, joaninhas e corações no rosto dos miúdos que me esperavam em fila, à hora marcada.

Apesar de toda a agitação sentia uma paz tranquilizadora enquanto tentava cumprir, o melhor possível, os pedidos que ia sendo feitos. Lembrei-me então de acrescentar algo às pinturas faciais. Algo que levassem dali e que despertasse sorrisos além dos deles. Resolvi então escrever uma frase, a cada um deles, no braço, ou na perna! Todos permitiram aquele meu detalhe e no final já nem era necessário pedir. Antes de saírem a correr mostrar a pintura, levantavam a manga e estendiam o braço, curiosos por saber o que reservava para cada um deles. Adorei estar ali.

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