5 de janeiro de 2009

um pedido de desculpas



Depois dos últimos dias terem sido tão intensos e cheios de encontros - uma das minhas palavras preferidas - volto um pouco atrás para começar a semana com um pedido de desculpa.

Tinha de o fazer. Tinha de pedir desculpa por ter sido tão injusta numa manhã, marcada pela minha elevada ansiedade, um pouco alimentada por dois miúdos, a correr pela casa, e a imitar... chitas (costumam ser cães, leões, gatos, dinossauros... desta vez eram chitas velozes e sonoras que não consegui "gerir" depois de uma noite mal dormida já que a pequenina tem os dentes a nascer).

Peço, portanto, perdão pelas palavras injustas que disse ao homem solidário e maravilhoso com quem partilho a vida. Sei que foi Deus que o colocou no meu caminho e que é um amor tão difícil de traduzir quanto é tantas vezes egoísta a forma como lido com ele. Sei que é com ele que quero ficar para o resto da vida e, ainda que sejamos tão diferentes, também sei que não desistimos. Não se desiste de ninguém mas, quando encontramos seres excepcionais, como ele é, devemos ter consciência disso a cada momento e além de valorizar também é importante verbalizar.

No nosso caso, pois somos pessoas diferentes em muitos aspectos, adaptámos-nos um ao outro e, após todos estes anos, depois de tantas "curvas" continuamos juntos nesta estrada que acredito faremos lado-a-lado até ao fim.

Então, com "pezinhos de veludo" - expressão que usamos cá em casa para definir um "andar de mansinho", sem fazer barulho - registo aqui um dos meus maiores desejos: gastar as soltas de todo o meu calçado junto a ele e conseguir transmitir-lhe, todos os dias, que o que mais quero é "amar-te, assim, perdidamente" até ao fim.

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